29 de dez. de 2014

Postado por PIBID Sociologia UFBA
| segunda-feira, dezembro 29, 2014
Ocorreu na tarde do dia 18/12 o III Café Sociológico, evento promovido pelo nosso subprojeto através da Comissão de Eventos e que teve como tema o Fracasso Escolar. Convidamos para debatedora a professora e pesquisadora da Faculdade de Educação (FACED) Lygia de Sousa Viegas.
Por conta do mau tempo , que provocou a falta do fornecimento de energia no Campus de São Lázaro, local do evento, muitos bolsistas não puderam comparecer ao evento, o que não impediu que o pequeno número presente pudesse discutir sobre diversas temáticas ligadas à área de educação, os desafios que o professor enfrente, entre outros pontos. Agradecemos aqueles que puderam comparecer mesmo com todos os contratempos e esperamos que em breve o próximo Café possa acontecer.  

10 de dez. de 2014

Postado por PIBID Sociologia UFBA
| quarta-feira, dezembro 10, 2014
No dia 09/12/2014 realizamos uma atividade interventiva cujo objetivo era reconhecer os erros e os acertos da abordagem do PIBID Sociologia no CEEP Isaías Alves e confraternizar com os alunos. As turmas trabalhadas foram convidadas expressar suas impressões sobre a abordagem do grupo. Este feedback foi bastante positivo, quando o alunado aprovou a abordagem do cine-clube sociológico, reconhecendo-o como uma ferramenta importante para aproximá-los dos conceitos abstratos em sociologia. O encontro foi bastante cordial e algumas alunas fizeram questão de trazer seus filhos e filhas para comparecer ao momento de integração na escola. Muitas se manifestaram e se emocionaram ao falar sobre a escola e sobre a superação dos desafios durante o ano letivo.Este momento também contou com a fala das bolsistas de agradecimento e com elogios sobre o engajamento e interesse das turmas durante 2014. 

Confira algumas imagens do encontro 



Postado por PIBID Sociologia UFBA
| quarta-feira, dezembro 10, 2014
Com o objetivo de promover a reflexão sobre o Dia da Consciência o PIBID Sociologia no CEEP Isaías Alves promoveu no dia 19/11/2014 o evento Empoderamento de Mulheres Negras , que contou com quatro palestrantes, mulheres negras, que falaram sobre suas trajetórias e estratégias de superação do racismo. 



Confira o áudio da entrevista de divulgação do evento para a rádio Educadora FM

Márcia Nascimento, graduanda do curso de Ciências Sociais, da Universidade Federal da Bahia e representante do Instituto ODARA, contou que antes de passar no vestibular da UFBA trabalhava como empregada doméstica para uma família majoritariamente branca. Segundo ela, enfrentou momentos difíceis e teve que driblar o preconceito de sua antiga “patroa” que, a todo momento, tentava desanimá-la e não acreditava em sua capacidade intelectual:“Eles pensam que nosso espaço é só na cozinha! Ela me dizia que eu não tinha chance de ser aprovada na seleção da UFBA! Minha patroa falava que eu sonhava muito! Quando consegui passar no vestibular, ela disse que fui aprovada, apenas, por causa do sistema de cotas”. A futura Cientista Social afirmou não que não possui vergonha em dizer que obteve a aprovação através do sistema de cotas. “Afinal de contas, as políticas afirmativas são reparações históricas de um processo de exclusão social”, frisou. 

Vestidos, blusas, calças, saias, sandálias, brincos e agendas. A moda afrobrasileira ganha força com o talento de Madalena Bispo. Uma mulher negra que resolveu criar uma grife em homenagem à cultura e à ancestralidade afrodescendente. Imprimir identidade e resistência ao vestuário é o grande símbolo da NEGRIF, idealizada e criada por Madalena, mais conhecida no movimento negro por “Madá”. A designer de moda disse que, no início da carreira, tinha a Revista Raça como referência de periódico sobre moda. A jovem estilista não enxergava a VOGUE e outras publicações como exemplos que pudessem ajudá-la na elaboração das peças artísticas. “ Eu não queria seguir os padrões de beleza impostos pela VOGUE! Meu objetivo era fazer uma moda que representasse uma construção identitária, uma moda que fosse minha cara, que fosse igual a mim!”, declarou Madalena, afirmando ainda que veio de uma família de mulheres negras guerreiras e fica muito feliz em saber que as mulheres que vestem a NEGRIF são mulheres que sabem o que querem, visualizam nas roupas uma resistência. 

A arquiteta e representante da Diretoria de Projetos Habitacionais da SEDUR, Rosenilda Sousa, destacou alguns episódios de racismo nos quais passou durante o curso na UNIFACS. A arquiteta explicou que à frente de projetos arquitetônicos em comunidades rurais, especialmente, comunidades quilombolas, o objetivo não se restringe a construir e entregar as casas. Segundo ele, o trabalho consiste em tentar fazer um empoderamento comunitário envolvendo uma articulação com outras Secretarias Estaduais com o intuito de fomentar o acesso às demais políticas públicas. “ A gente quer levar cidadania, levar dignidade à essas comunidades que sofrem tanto com a miserabilidade e pobreza em nosso país!’, frisou Rosenilda. A atividade foi um estrondoso sucesso e contou com a participação de todo o corpo docente e discente do turno noturno do CEEP Isaías Alves. 
 Acesso à divulgação do evento na imprensa local: 

http://www.bahianoticias.com.br/noticia/163407-ufba-realiza-debate-sobre-empoderamento-das-mulheres-negras.html 
http://www.agenda.ufba.br/?tribe_events=pibid-ufba-promove-debate-sobre-empoderamento-das-mulheres-negras
http://www.ladislauleal.com.br/2014/11/ufba-realiza-debate-sobre-empoderamento.html Confira algumas fotos do evento
Postado por PIBID Sociologia UFBA
| quarta-feira, dezembro 10, 2014
Seguindo o cronograma de conteúdos relacionados à 3ª Unidade Escolar da disciplina Sociologia para as turmas do Tempo Formativo,no mês de outubro planejamos e construímos a sequência didática intitulada Conceito de cidadania no filme Uma Onda no Ar, que foi aplicada nos dias 03/11/2014 e 04/11/2014. O tema tratado foi a noção de cidadania e de participação política, a partir dos conceitos desenvolvidos por T.Marshall , enfatizando a idéia de cidadania civil, política e social . Escolhemos como fio condutor da atividade utilizar o filme nacional Uma Onda no Ar (2002) , que retrata a luta de uma comunidade pobre em Belo Horizonte construir e legitimar uma rádio comunitária na década de 1990 . Os alunos receberam perguntas sobre o filme e o conteúdo trabalhado em sala de aula ,e, após a exibição do filme as bolsistas conduziam o debate enfatizando situações do filme e o cotidiano dos estudantes. Durante a aplicação da atividade notamos que os alunos se identificaram muito com a história contada nas telas, já que olhares entretidos e muitas risadas tomaram conta do ambiente. A linguagem popular e cheia de gírias fez sucesso entre os estudantes, que conseguiram aproximar aquele jeito de falar de suas realidades. No debate, os estudantes fizeram uma sofisticada análise do Brasil de hoje e de ontem, notando que o país avançou bastante no reconhecimento dos três tipos de cidadania mas que ainda deve percorrer um longo caminho para garantir a cidadania plena na prática aos seus milhões de habitantes. Foi notável ,durante a atividade, a indignação dos alunos com o racismo sofrido por Jorge, o protagonista do filme. A maioria dos alunos conseguiu identificar as cenas do filme com a negação de algum tipo de cidadania ( civil , social ou política) , reconhecendo as estruturas de poder e o patriarcalismo como grandes barreiras para o bom funcionamento do Estado.
Bolsistas Jaqueline e Marineide conversando sobre cidadania Assita Uma Onda no Ar aqui