Atividade que foi realizada teve como
tema central: Crime, Violência e Substâncias psicoativas. A proposta do grupo
foi a apresentação do trecho do filme Juventude
Rebelde e a música do rapper Mv Bill Marquinhos
Cabeção, seguida de discussão sobre a temática da aula.
Por ser um tema no qual os alunos
tenham um contato cotidiano em maior ou menor grau já era esperada tanto uma
participação mais contundente devido a um conjunto de idéias previamente
formadas, haja vista a exposição que a violência associada a substâncias
ilícitas tem no dia-a-dia.
A tônica do debate foi apresentar uma
proposta de desvinculação desses fatores a uma condição ontológica de uma
determinada classe social (pobres) e/ou grupo étnico (afro descendente) e
problematizar tanto o fator da condição social como o papel da sociedade civil
com suas instituições privadas e do aparelho coercitivo do Estado.
Ao longo do debate na sala, os alunos
expressaram suas opiniões sobre o tema da violência, discutindo sobre um tema
que para eles é recorrente no dia-a-dia de cada um. Além da violência foram
abordados temas transversais como discriminação étnica e racial, desigualdade
social, mídia e violência além de direitos humanos. O debate foi em linha geral
muito produtivo e que mais do que esclarecer dúvidas ou mal entendidos,
suscitou o levantamento de outros questionamentos acerca de temas transversais,
mas diretamente ligados à violência e suas origens e produtos imediatos e
espera-se que esse tema se multiplique enquanto discussão tanto nas casas
quanto no meio social de cada estudante.
Apesar de na primeira turma ter uma
resposta positiva com a participação de alguns alunos, os problemas estruturais
do colégio voltaram a se fazer presentes e comprometeram à atividade nas demais
turmas. A apresentação do filme, a música e a discussão do tema não tiveram o
efeito desejado devido à falta de água crônica que atinge o Colégio Estadual
David Mendes Pereira, que impossibilita que os alunos do colégio permaneçam no
mesmo até o fim do dia letivo.
Outro fator que contribuiu de forma
negativa é período do ano letivo, atípico por causa da greve dos professores
ocorrida em 2012, que acabou atrasando o calendário letivo e que prejudicou
principalmente as turmas do terceiro ano que prestaram o vestibular.